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14/09/2009

Porque o silêncio vale ouro

Lembra da Maria Mariana?

Aquela menina que escreveu "Confissões de Adolescente" e conseguiu se fazer entender por toda uma geração.
Assisti à peça lá pelos meus 15 anos. Foi uma grande experiência por que, além de ser uma peça super interessante, foi a primeira que eu vi. A primeira que tive a oportunidade de assistir aqui na "cidade universitária" onde eu moro e onde o cinema sempre opta por passar cópias dubladas, mesmo de filmes adultos.
Lembro que o livro, além de virar peça de teatro, virou também uma série de TV que eu adorava.

De lá pra cá já passou muito tempo.
Eu mudei bastante e, pelo visto, ela também.

Quem tem o hábito de tuitar sabe perfeitamente quem é o Cardoso.

Autor do blog Contraditorium (que eu confesso que não conhecia), Cardoso é uma personalidade bastante polêmica.
Pode-se dizer de tudo sobre ele. Menos que não seja inteligente.
Eu confesso que nutro um sentimento bastante ambíguo pelo moço.
Ta bom... eu tenho medo dele!
A começar pelo avatar, que estampa a carinha nada simpático do Dr. House (que é tudo de bom, mas da medinho), já vi (li) o Cardoso dar nos dedos de muita gente.
Sempre com comentários muito ácidos, ele não perdoa.
Por que eu o sigo?
Por alguns fatores consideráveis neste cenário digital, mas, principalmente, porque ele é uma grande fonte de informação.
Não cheguei a comentar, mas o post "Alguém traz o Renoir de volta, por favor" surgiu de uma tuitada dele com o link da foto da modelo real.
Agora ele acabou de me presentear (pra não dizer "me irritar") com o link de uma entrevista da tal da Maria Mariana.
Ah! Entendeu porque que eu to falando nele?!

Então vamos ao que realmente interessa.

A infeliz da Maria Mariana consegue irritar a gregos e troianos.
Irrita às mulheres que optam por não ter filhos, fazendo uso de um direito que lhes cabe e irrita às outras, que se dedicam à maternidade.

Eu engravidei com 22 anos.
Não era uma criança, mas ainda não vivia meu momento pleno, aquele que julgava ideal para ser mãe.
Não foi uma gravidez planejada.
E, mesmo correndo o risco de me arrepender, vou confessar : sou a favor do aborto.
Então porque eu não abortei?
Não foi porque é crime. Foi pelo simples fato de que, apesar de não estar preparada social nem financeiramente, psicologicamente eu já me sentia mãe.
Senti isso desde o primeiro instante que tomei consciência de que aquela coisinha crescia dentro de mim.
E olha que foi logo no começo.
Com duas semanas e meia de gravidez, fiz dois testes de farmácia e um de laboratório e minha vida mudou pra sempre.
A partir dali, nada tinha ou teria mais importância, mais valor, mais significado, do que a ligação que eu mantinha com aquele amontoado de células que se desenvolviam surpreendentemente.
Só to confessando esses detalhes para demonstrar o quanto a maternidade tem valor pra mim.
Tanto valor a ponto de atrasar minha vida profissional em alguns anos e, mesmo assim, me fazer feliz.
Tanto valor a ponto de ser mãe solteira e ser tão feliz que acabamos merecendo (eu e minha pimpolha) o Philippe de presente. Melhor namorado e melhor pai do mundo.

O que eu sei fazer de melhor na vida é ser mãe.

Me dedico a esta tarefa.

Eu erro. Claro.
Mas avalio os meus erros e me concentro em melhorar.

Constantemente analiso minha função de mãe busco atingir os melhores objetivos sempre com o foco no futuro da minha filha.

Passei toda minha gestação ansiando por um parto normal.
Normal mesmo!

Meu sonho, na época, era ter uma vó parteira, dessas que fazem o parto em casa com uma tesoura que passa de geração para geração.

Louca?
Pode ser.
Mas eu achava que isso reforçava a importância de ser mãe.
Louca mesmo.
Também acreditava que pra ser mãe tinha que amamentar.
Sonhava em amamentar minha filha até uns dois anos de idade.
Achava lindo. Ainda acho.
Quando eu ouvia alguma mãe contando que não tinha leite ou que o bebê não pegou o peito eu pensava, quietinha, "coitada, essa aí não nasceu pra ser mãe".

Resumindo a história, eu paguei por toda a minha ignorância.

Minha filha nasceu 20 dias antes do prazo, numa cesariana feita às pressas em decorrência de pré eclâmpsia.
Quase morri e, pra piorar, o médico não pode esperar nem 15 minutos pra anestesiar fazer efeito e eu, por vias tortas, senti as piores dores do parto. Dor de navalha cortando a carne.
Mas, como a maternidade é um verdadeiro milagre e quase sempre que nasce um filho nasce também uma mãe, seja de parto normal ou cesariana, o chorinho da pequena diluiu a minha dor e a lembrança que ficou do momento, apesar dos riscos, é de amor.
Pra melhorar a brincadeira ou, se preferirem, pra diminuir meu carma e minha arrogância pré-maternal, meu leite só durou duas semanas.
Depois disso, o stresse gerado pela relação afetiva indefinida com o doador de cromossomos (é, porque pai é muito mais do isso e o pai da minha filha é o Philippe há muito tempo), que nem cagava, nem desocupava a moita, acabou com o meu leite.
Meu deus! Esses foram os dias mais difíceis de todo o processo.
A decisão de partir para a mamadeira me causou febre e uma dor profunda na alma.
Eu usei um spray que o médico indicou pra descer o leite. Tomei muita água. Tomei cerveja preta e tudo que ensinavam. Só não tomei urina porque não tava na moda dizer que fazia bem pra tudo. De certo, se fosse hoje, tomava.
Não teve jeito.
Com o peito todo rachado. Com febre. Sem leite. E com uma neném de duas semanas chorando de fome, tive que fazer uma madeira de leite em pó.
Que espécie de mãe eu fui, então?
Uma mãe de verdade, posso garantir.
Mãe que faz tudo que está ao seu alcance, mas as vezes não consegue.


Cara Maria Mariana, que pessoa bem afortunada você seria, se não fosse ignorante.

Que bom que você pôde largar a carreira pra se dedicar a criar 4 filhos.
Sabe que este também é o meu sonho?
Infelizmente, por enquanto, ainda não posso fazer isso.
Tive que me reciclar profissionalmente e encarar o mercado de trabalho pra poder, ao lado do meu parceiro (veja bem, "ao lado" não escrevi "atrás" nem "à sombra") dar uma vida razoável para nossa única filha.
Mas, um dia, chegamos lá.
Que bom você pôde passar pela experiência de três partos normais, já que esse era o seu sonho.
Pena que a sua primeira filha não recebeu esta bênção e, sendo assim, segundo o seu próprio raciocínio, você deve ser menos mãe dela do que dos outros três.
Que bom, também, que você pôde amamentar. Eu não tive essa sorte. Não por preocupações estéticas, mesmo porque, amamentando ou não, acabaria aderindo ao silicone mais tarde e meus peitos estariam tão bem quanto estão.
E, se me permite um conselho, acho que seria uma boa você estudar a alternativa do silicone, já que vem amamentando há 9 anos seguidos. Não é pecado, boba.
E, pra concluir, eu concordo com você quanto ao fato de que homens e mulheres não são iguais.
Não gosto dessa história.
Mas, vou lhe contar um segredo: Por trás de todo grande homem, existe uma grande mulher.
Em outros palavras, já faz tempo que somos nós que seguramos o leme.
Ah! Ia me esquecendo.
Depressão pós parto é uma enfermidade bastante complexa, que nada tem a ver com passar a gestação fazendo compras no shopping.


(Se o post estiver muito irônico, a culpa é do House)

31 pensamentos:

Unknown disse...

ignorance is bliss!!!

Genial a resposta!
Acompanhei todo o lance via twitter e acabei aqui por culpa do Cardoso!
Correndo de volta lá no Twitter, pra te seguir e re-twittar!

;)

Mariana disse...

Excelente,Maitê. Que ser superior Maria Mariana deve se achar para pensar estar livre das depressões e falta de leite. Agora uma mulher é menos mãe por que optou não sofre na hora do parto? Ou pior, por que teve um problema imprevisto. Tenho medo dessas mentes retrógradas e a maneira que elas criarão seus filhos.
Beijo

Rodrigo disse...

Maite, espetacular seu post.
Sou pai há 8 anos, e no meu caso, eu a minha esposa optamos por ela parar de advogar por um tempo pra se dedicar ao meu filho (e até hoje não achamos uma brecha pra voltar...hehehe). Acho uma benção ter podido fazer isso. Mas vc sabe que minha esposa sofre uns preconceitos por ter parado? As pessoas confundem parar pra ser mãe com ficar de perna pro ar. Estou pra ver uma mulher que trabalhe mais que minha esposa, sério.
Ser mãe (e pai) não tem regra. Quanto melhor vc quer ser, mais dificil é. E é diferente pra cada um. Quem quer cagar-regras pra esses assuntos só pode ser meio bipolar ou cretino mesmo (como acho que é o caso da Maria Mariana).

subversiva disse...

É claro que cheguei através do @carodoso e simplesmente Amei seu "desabafo".. Não descordo de nada !
Ser mãe é opção ! Não sou mãe, não sei se serei, mas admiro muito as mães, são pessoas de sentimentos surreais, analiso, observo e admiro muito as mães, e nada tem haver se o parto foi normal ou cesária.. essa menina falou tanta besteira que nem dá p/listar agora ..

Parabéns pra vc ! Amei teu texto !

Marcos Rocha disse...

Sem palavras.. Vim logico pelo "house".. acompanhei a historia via twitter e como pai de gemeas vi todo o "sofriemento" de minha esposa por o leite faltar logo no começo, mas o stress foi grande...
Parabéns
marcos

Maite Lemos disse...

To quase perdendo o medo do Cardoso.
Afinal, por causa dele, tem um monte de gente nova chegando aqui.
já me disseram que a melhor maneira de puxar assunto com uma pessoa é falando mal de outra.
Mas, no caso desse post, não foi tática não, foi indignação mesmo.
Ô menina tapada!
E obrigada pelas visitas, gente.

bjnho

Leo Carvalho disse...

Também cheguei aqui via twittada do Cardoso e devo te dizer, tiro o chapéu para a sua resposta à entrevista da Maria Mariana.

Não existe essa de ser mais ou menos mãe/pai por fazer as coisas de uma forma ou de outra. E nem sempre as coisas saem como queremos, como planejamos, mas é pra isso que servem os pais de verdade, pra contornar isso da melhor forma possível e impossível pra dar o melhor praquela vidinha que acabou de chegar.

Nilson disse...

Você não pode estar mais correta, que bom que a entrevista da Maria Mariana deu um fruto tão proveitoso que é esse post, parabéns, não conhecia o blog, mas já foi pros feeds favoritos..

;)

Mario disse...

O livro da Mariana fede.

Mario disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sabrina Barcelos Corrêa disse...

Maitê...
Mas uma vez fico impressionada!
É triste e deprimente ver a Maria Mariana, que influenciou em nossa adolescencia,falando tanta asneira.
Minha gravidez foi planejada, foi tb de uma ótima cesárea programada (morria de medo das dores de parto)e pude sim amamentar.
A ordem dos fatores não altera o resultado: adoro ser mãe, conto as horas para que eu possa participar ainda mais, espero pelo momento que ela comece a interagir com palavras.
Mas você respondeu a altura...parabéns!!!

Laura Peruchi Mezari disse...

É, a menina causou polêmica... ideias machistas dela, eu diria. Adorei seu relato, que pôs ao chão tudo que ela declarou né... a pior parte pra mim, que não foi citada aqui por você é a parte que ela fala da cueca suja...

Me poupe né!

Excelente texto! beijos

Ana Medeiros disse...

Muito legal seu ponto de vista Maitê, é isso ai, cada um no seu quadrado e ponto final.

Adorei seu blog!!

beijocas

RITINHA disse...

Cheguei aqui através do Blog da Grávida e olha, adorei seu post.
Eu acho que cada mãe tem sua experiência e não cabe a ninguém julgar. Não nego que em questões de parto, de longe sou ativista do parto normal, porém, do MEU (quando chegar a hora, é claro!). E que quero sim lutar pela amamentação. Mas não é menos mãe aquela que escolhe a cesárea e nem que não consegue/quer amamentar. Pq ser mãe é muito mais do que parir, é doação, é amor.
Beijos.

Isabela Kanupp disse...

Engravidei com 18 anos e me sinto super preparada psicologicamente, algúem avisa essa ai que idade não tem muito a ver com isso?Que bom, o que conta é você ser madura, e se vc não é madura não é idade pra ser mãe nem porcaria alguma?haha
Queria eu poder deixar de trabalhar pra poder criar minha filha, poxa!
hahaha


Minha inquilina, no auge dos seus 120 kgs e peitos caidos me fala " n ão vou amamentar não, meu peito vai cair" quase respondo " MAIS?" hahaha


Beijos

Fer disse...

Noooossaa! Que desmerecimento da Maria Mariana para com os outros "tipos de maes". Se ela nao pode escolher roupinhas durante 9 meses porque ja estava entupida de filhos, nao desmereca a opcao das maes modernas. Juntar cueca eh exemplo de paciencia? Jesus que paciencia mais porca e podre. Olha, cala essa boca Maria Mariana!!! Maite nao eh menos mae e nem mais que voce. Eh sim uma mulher de principios, mas teve de lidar com uma situacao delicada no nascimento da Ana Tereza, que ouvi falar que esta mto educada e inteligente.

Soh uma dica Maite, minha idola:

Mas, vou lhe contar um segredo: Por trás de todo grande homem, existe uma grande mulher.

AO LADO de todo grande homem, existe uma grande mulher.

Um beijao e muita admiracao por suas conquistas diante do que vc ja passou!
Abracos pro Felipe (eu sei que ta errado), que nao conheco, mas ja gosto dele tah?

Fer xxx

Cris Guimarães disse...

Maitê, amei!!!

Como acabei de postar um comentário sobre isso no Blog da Grávida, vou fazer um copy/paste dele aqui:

O pior é uma filha de Domingos de Oliveira falando tantas merdas. O fato de você ter filhos e cuidar bem deles não exclui outras coisas de sua vida, entre elas o trabalho e suas realizações. Para ela a solução foi largar tudo, ok, mas não me venha dizer que esta é a forma ideal, após várias lutas vencidas pelas mulheres pelo seu espaço...

Chang disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Chang disse...

Eu li uma das entrevistas dadas pela autora do livro e acompanhei mais ou menos a repercussão dele... não tem sido muito bom, a maioria está irada com as idéias do livro... talvez se ela tivesse avisado antes que seus pensamentos não eram pra ser tomados como verdade absoluta e mais como um delírio da mente dela, acho que seria menos massacrada, rsrs...

Unknown disse...

Oi Maite! Cheguei aqui pelo post do blog da Grávida. Muito bom seu desabafo. Se eu que não sou casada e não tenho filhos fiquei revoltada na época da entrevista da Maria Mariana, imagino as mulheres que já vivem na pele tudo isso!
Acho que cada um sabe o que é melhor pra si e não pode querer fazer da sua opinião uma regra do que é certo ou errado. O que não é nem o caso dela rss, ela viajou MESMO!
beijos

Maite Lemos disse...

Acho que o ponto é exatamente esse: Cada um tem o direito de viver o seu momento como desejar.
Qualquer mãe, com o mínimo de bom senso, sabe instintivamente o que é melhor pra sua cria.
O problema é sair querendo ditar regras. O erro é julgar a atitude dos outros sem conhecer o seu contexto.
Aí, quem fala o que quer, ouve o que não quer.

Obrigada a todos os novos visitantes. Espero que voltem sempre.
Super obrigada ao Blog da Grávida.
Adorei o post. Já fui lá e comentei.
E obrigada especial aos meus amigos antigos que estão sempre por aqui.

bjnhos

Suellen disse...

Boa tarde maitê, cheguei aqui pelo blog da gravida..como muitos..olha, eu to no caminho da mamãe d 1ª viajem e quem viajou geral foi essa dona heim..nossa!! Pensamentos e opiniões não são regras, espero mesmo é que ela chegue até seu blog tambem e leia seu post..
ja virei sua fã!! bjos flor

Alessandra Pilar disse...

Parabéns pelo post, totalmente certa.
Essa mulher fala tanta besteira nessa entrevista que dá até pena. É uma coitada. Até agora foi a melhor resposta a essa entrevista ridícula dela.
Amei. Já tá linkada no meu blog.
bjão

Alessandra Pilar
www.conversapramae.wordpress.com

BLOG DA GRÁVIDA disse...

Sei que peguei um pedaço do seu post sem pedir permissão. Acho meio feio isso, mas quando vi já havia escrito, linkado, publicado. Me identifiquei muito com algumas coisas que você escreveu, por isso me senti um pouco dona do seu texto e fui metendo a mão, bem no estilo "trabalho no Congresso". Sorry!
Vou deixar aqui pra você a resposta que escrevi para uma das leitoras do Blog da Grávida (se prepara que isto não é um comentário, é um e-livro):

O irritante não é o que a Maria Amélia Mariana fala na entrevista, mas sim a forma como ela fala. Ela impõe sua opinião, elege as escolhas dela como as melhores. E desmerece todo o resto. Ela julga o resto da humanidade com base no que ela acredita ser certo. Isso é que é o irritante. Olha só: EUUUUU decidi que só teria filhos depois que casasse, comprasse uma casa, tivesse alguma grana no banco (essa parte falhou he he he he), tudo planejadinho e bonitinho. EUUU quis isso pra MIM. Isso não quer dizer que eu ache que quem fez diferente está errado, entendeu? Respeito a história de cada um, a vida de cada um, as escolhas de cada um. Que mais? EUUUUU decidi que não ía mais passar tinta no cabelo por causa da gravidez. Mas se OUTRA grávida achar que não tem problema, eu não posso julgá-la. Não decidi sobre o parto ainda, mas não vou fazer apologia da minha escolha, seja qual for. No blog sempre relato as minhas escolhas, os meus erros, acertos, experiências. Se o que eu passei servir pra ajudar alguém, que bom! Mas nem é esse o objetivo. Escrevo por necessidade. Se eu não escrever, as palavras me rasgam e dói muito. É um ato fisiológico, não é ideológico. Mas a Maria Mariana não fez assim. Ela disse com todas as letras que quem não age como ela está errado. Putz, é chocante uma pessoa se achar tão perfeita e dona da verdade, né? Se ela quer contar que o parto normal foi bom para ela, ótimo. Que bom que ela foi feliz na escolha que fez. Mas impor isso como regra e condição para a maternidade chega a ser criminoso. Quantas mulheres que não têm condições para o parto normal podem se machucar tentando segui-la? Quanto sofrimento ela pode causar a mulheres que não conseguiram amamentar seus filhos, por mais que tentassem?
Obrigada pelo seu post, por emprestá-lo para mim e virei sempre te visitar, seu blog já está no meu Favoritos.

Unknown disse...

Putz! Fui ler a entrevista da guria... Amamentar é para a mãe que merece! (coitada!)... então eu não mereci? Como assim? Meu sonho era amamentar... meu seio jorrava leite (doei litros e litros) mas meu filho não sulgava... será que eu não merecia? Ah dá um tempo dona Maria Mariana. Nunca curti Confissão de Adolescente e já odiei esta nova 'obra'...
Merecer ser mãe, ou merecer amamentar vai muito além do que tu pensa!
Maite... parabéns... sou sua fã!
BJ

Anônimo disse...

Li a entrevista dela e achei que ela foi muito infeliz em várias colocações. Uma pena!

Me identifiquei com seu post,até porque hoje combinamos no assunto - Maternidade.

Obrigada pela visitinha, tá? Adorei a sua presença.

Beijo

Anne disse...

Olá!! adorei seu comentário lá no blog!! eu já tinha vindo aqui através do Blog da Grávida, mas ai foi uma honra receber seu comentários antes rs
No meu caso foi pior, porque o médico me disse que eu ia ter que fazer tratamentos pra engravidar. E além disso, se eu quisesse mesmo, eu teria que emagrecer, caso contrário nunca ia acontecer! Ai foi que eu fiquei grávida sem tratamento, tomando remédio... mais dificil impossível! Pena que não pude ver a cara de tacho do médico depois, já que minha mãe teve que dar a noticia pra marcar uma consulta logo...
E parece tão estranho, mas no mundo de hoje as pessoas ainda julgam mulheres não casadas e grávidas, qualquer que seja a sua idade. Isso é patético! Eu não me acho tão nova assim pra ter um filho, vc se achava? Estou com a mesma idade que a sua quando engravidou. Claro que eu poderia ter mais estabilidade e tudo mais, mas não sou mais uma menininha de 15 anos (apesar de parecer, devido a aparencia) pro povo me olhar torto assim!

Enfim! Adorei o post!!!
Essa Maria Mariana se borrou feio ao dizer todas essas bobagens!
Então se eu fizer cesárea eu não serei uma mãe de verdade.. nossa isso me deixou angustiada hahhaha! Por isso minha mãe não é uma mãe de verdade, nem a minha vó, nem outras tantas que eu conheço e seus filhos não são bem criados, foram jogados no mundo sem mães... aff! asneita total. Ela se acha a mãe dona da xana paridora do poder.
Coitada da primeira filha que não tem uma mãe de verdade assim como os outros filhos haha!
Ela dormiu e não percebeu, pois já faz tempo que as mulheres seguram e comandam o leme!
Acho que nem no shopping eu vou mais, muito medo da depressão que isso irá me causar depois hahhha!

beijos!!

Unknown disse...

tem um selinho pra vc lindona

bjoka

Fernanda disse...

Tô chegando aqui agora, mas ADOREI teu jeito de escrever!
Bjus

Anônimo disse...

Maite,
obrigada pela visita no meu blog! Esse assunto rendeu bastante na blogosfera e concordo com que você escreveu. A decisão de dar mamadeira dói na mãe, como se fossemos inferiores por isso - e decidir a hora de parar de amamentar também, acredite! Ditar regras, como a Maria Mariana fez, não tem nada a ver com a maternidade. Engraçado que ela parecia tão "mente aberta" (até demais) na época do Confissões de Adolescente e hoje tomou o caminho totalmente oposto...
Beijos

Professor Ricardo Vieira disse...

Tenho pesquisado sobre o silêncio e eis que apareceu seu blog. Dei uma lida rápida que me convenceu a ser um seguidor. Espero que a recíproca seja verdadeira. Até breve. ricardovieirazeus@hotmail.com

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