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30/06/2009

Pedofilia

Calma.

Não é outro post sobre o MJ.

Olha, sou contra a pena de morte.
Menos em casos de pedofilia.
Todo mundo sabe que eu tenho uma filha de 8 anos (ai... só em citá-la no mesmo espaço que to escrevendo sobre pedofilia já dói o meu coração) e se um vagabundo encostasse a mão nela eu ia querer acabar com a vida dele bem devagar.
Eu mesma.
Acho que todo mundo que tem filho já imaginou essa situação e já arquitetou a forma mais torturante possível de vingança.
Não?
Será que eu que sou doida?
Juro que não consigo assimilar a reação dos pais daquele menino japonês, o Ives Ota, que foi assassinado de forma cruel e depois os pais perdoaram os assassinos.
O perdão é lindo. Emocionante.
Mas não mexe com a minha filha.

Voltando à pedofilia... recentemente, aqui em Santa Catarina, ocorreram duas denúncias de casos muito sérios de assédio sexual à menores de idade.
Primeiro foi um frei de Rio do Sul. Isso mesmo. Um FREI.
Depois um chefe de escoteiro. É. CHEFE DE ESCOTEIRO.

Aí da medo.

Não foi um andarilho. Nem um mendigo. Nem um traficante.
Não foi o cara mal encarado da esquina. Nem o ex-presidiário.

Preconceito?
Concordo. Mas tô falando de vida real e ela é cheia de preconceitos. Por mais que a gente tente maquiar nossos julgamentos, nem sempre eles são baseados em fatos e nem sempre seguem um raciocínio lógico.
Ta errado. Eu sei.
Mas não mexe com a minha filha.

Não foi numa rua escura, sem movimento.
Não foi num ponto de drogas.

Foi na igreja. Foi no escoteiro.

Agora cheguei onde eu queria.

Acontece que não se entrega um filho a ninguém, NINGUÉM, sem prestar atenção ao que está acontecendo.
Pode ser o coral da igreja, o Grupo de Escoteiros, a casa da amiguinha, a aula de natação, o cinema, a escola...
Tanto faz.
Você tem que soltar os filhos aos poucos. À medida que vão crescendo.
Infelizmente não dá para fugir disso.
É a ordem natural das coisas.
Mas isso não quer dizer que você deva fazer isso sem precauções, sem questionamentos e ponderações.

Será que sou doida?

Conheço gente que ensina aos filhos pequenos que, ao visitarem a casa de um amiguinho ou outro lugar qualquer, não devem chegar contando tudo que viram, tudo que fizeram.
Conheço gente que acha que perguntar ao filho pequeno o que ele comeu ou conversou enquanto esteve fora de casa é feio. É ensinar a fazer fofoca.

Discordo completamente.

Acho que isso é cuidado de mãe.
Com o passar do tempo, à medida que os filhos crescem, os relatos dos filhos tendem a empobrecer em detalhes.
Isso é natural.
Precisa ser respeitado.
Mas não é razão para relaxar nos cuidados e... nas perguntas.

Costumo perguntar mil coisas para minha filha cada vez que ela chega de um lugar.
Pode ser da escola ou da casa de um amiga.
Não a coloco sentada e interrogo como uma criminosa ou delatora. Simplesmente vou perguntando... despreocupada... demonstrando interesse em seu dia... simples curiosidade de mãe.
Não temo descobrir um abuso cada vez que ela volta para casa.
Não sou tão doida assim.
Apenas lhe dou a chance de dividir comigo suas experiências e espero que isso sirva para conhecê-la um pouco melhor e perceber logo se algo estiver errado.

Lamento informar, mas este mundo não é seguro.

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26/06/2009

Oh! Michael!

Michael Jackson morreu ontem, dia 25/06/2009.

E daí?

Ta bom, eu confesso. Não entendo bulhufas de música.
Pra mim, música é MPB e Amy Winehouse.
Gente, sério! Não encho a boca pra dizer que não entendo de música. Não tenho nenhum orgulho disso. Mesmo.
Acontece que eu cresci na frente da televisão. Nem durante a adolescência eu ouvia música. Nunca pedi um "microsystem" pro meu pai. Todo mundo tinha, mas eu nunca me interessei.
Entro em casa e ligo a TV. Principalmente se eu estiver sozinha. Durmo (a tarde) com a TV ligada, leio com a TV ligada (só tiro o som), como na frente da TV (odeio comer sozinha).
Ah! E tem outro coisa. Não assito TV aberta. Não imagino a minha vida sem SKY. É quase o mesmo que viver sem computador. Sou viciada em séries de TV. Desde que não tenha risadinha de fundo. Sou de fases. Já fui viciada em séries de investigação. Ainda assisto algumas, mas enjoei completamente CSI. Não vejo mais nem que me paguem. Adoro documentários estranhos. Não vejo desenho animado. Não assisto show (só se for da Amy). Tenho uma atração doentia por reality shows, mas também enjoei o Big Brother (já faz umas 3 temporadas) e nunca tive coragem de assistir a tal da "Fazenda". Nem poderia. Não assito TV aberta.
Isso tem um lado bom e um ruim.
O lado bom é que me libero de ver muita porcaria. Não que na TV não tenha porcaria, mas dificilmente entre todos os canais não tem nada que se possa aproveitar (ainda assim, acontece).
O lado ruim é que fico de fora de muita coisa que tá rolando ao meu redor.
Por exemplo: não sei nehuma dessas expressões indianas (ta bom, isso não é ruim)
Por sorte, consigo ver alguns telejornais, porque estes passam no horário das minhas refeições e na TV da cozinha não pega a SKY.
Aí ontem anunciaram a morte do Michael Jackson.
Uma, duas, tres vezes...
Em um, dois, tres canais...
Saí.
Twitter.
Só Michael Jackson.
Putz! Só dá isso.
O cara morreu?
Quando?
Pra mim, já morreu faz tempo. Era uma coisa esquisita lá, sem cor, sem nariz, sem noção...
Todo mundo xingava.
Agora parece que vai virar santo.
Deu, né.


photo

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25/06/2009

Luli Radfahrer



Graças a deus!
Nem só de Tabet o 2º Plus de Comunicação da Unisul é feito.
Ontem foi a vez do Ph.D. em Comunicação Digital, professor Luli Radfahrer. E ele não decepcionou.
Durante mais de uma hora o sujeito pequeninho e engraçado (eu disse ENGRAÇADO) falou sobre mídias digitais sem se aprofundar em nenhum modismo.
Radfahrer se preocupou em esclarecer que, apesar de toda revolução tecnológica que vem nos engolindo, para os profissionais de Comunicação, o que realmente importa são as pessoas.
Redes sociais, blogs e microblogs vem e vão numa velocidade cada vez mais assustadora.
No entanto, a essência da comunicação permanece a mesma: PESSOAS.
Segundo o palestrante ( e eu não consigo discordar), se voce entender isso, dominará qualquer mídia que venha a surgir.
Mudam os meios, mas os desejos e anseios pouco se alteram.
Valeu sair de casa nesse frio!

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Tudo de Cri

Quem me viu, quem me vê!
Então... é isso mesmo.
Quero divulgar a promoção do blog Tudo de Cri.
Mesmo que Freud ainda não tenha conseguido explicar a minha relação com aquela cidade, visito sempre esse blog.
Nem tanto pela cidade, mas mais pelas autoras (Ju Dacoregio e Ana Reczek), que, apesar de morarem aqui do lado, eu ainda não conheço, mas já admiro bastante.
Além disso, a promoção me pareceu bem interessante.
Livro sempre é bom. Sempre vale à pena.
Taí o post da promoção delas:



Terça-feira, 23 de Junho de 2009

Ganhe um livro de crônicas bem humoradas e descubra o mistério do PutzCri

O blog PutzCri (ou PutzGraça) tem pouco tempo de vida (acho que surgiu na mesma época do Tudo de Cri), mas já causou polêmica com personalidades "famosas" da cidade comoAdelor Lessa e Romana Remor, gerando, inclusive, respostas diretamente deles para o blog. Mas o PutzCri não faz críticas vazias. Mesmo quando a gente não concorda, é impossível dizer que não tenham fundamento. Outra coisa legal do PutzCri é que de vez em quando eles desenterram umas palavras e expressões que quem vive em Criciúma com certeza já ouviu, como "rebuceteio" e "demonhedo", por exemplo.

É bom lembrar que há um mistério envolvendo o blog: quem são os autores do PutzCri? Eles não se revelam, apesar de que aqui no Tudo de Cri temos suspeitas fortes envolvendo umcerto blogueiro. Porém, um dos autores das críticas bem humoradas do blog anônimo é escritor nas horas vagas, com 4 livros publicados. Desde quando um escritor consegue ficar anônimo por muito tempo? Já dizia George Orwell que "todos os escritores são vaidosos e egocêntricos", em maior ou menor grau. Creio que ele não vai se incomodar de ver aqui a capa do seu livro, com seu nome em letras bastante legíveis. Afinal, como vou anunciar que ganhei um livro dele com dedicatória e tudo, sem revelar o nome do autor misterioso?



Além disso, tenho mais um motivo para dar nome aos bois: vamos inaugurar nossa seção "Tudo de Cri dá prêmios" presenteando um dos leitores com um exemplar de O Imperador da Próspera - Crônicas da Vida Bancária. Então, aí está: Antônio Carlos "Tonhão" Borges é um dos misteriosos membros da equipe putzgraciana, como eles mesmos se intitulam, e é também o autor de O Imperador da Próspera.

O livro, como o próprio subtítulo já diz, é uma coletânea de crônicas sobre o dia-a-dia de uma agência bancária. Algumas crônicas são impagáveis e não requerem que você conheça as agruras e satisfações da vida de um bancário para apreciá-las. "Doença também é cultura" é uma de minhas preferidas. Já outras serão melhor compreendidas por aqueles que trabalham ou já trabalharam em Bancos, sobretudo se trabalharam no Banco do Brasil.

Mas, independente de você conhecer ou não a rotina de um bancário ou os personagens do livro (todos reais), se você curte o estilo do PutzCri, vai curtir também as crônicas de Tonhão. Assim como o blog, elas são cheias de referências a Criciúma e cidades vizinhas, as manias de cidades pequenas, o vocabulário que usamos e "causos" que até parecem inventados, mas que acontecem todos os dias com gente comum como eu e você.



Quer ganhar um exemplar de O Imperador da Próspera?

Então é só responder a seguinte pergunta aqui nos comentários:

O que Criciúma tem que as outras cidades não tem?

Use sua criatividade! A melhor resposta, escolhida ditatorialmente pela equipe Tudo de Cri, receberá em sua casa, pelo correio ou talvez em mãos, o hilário livro de Tonhão Borges.

Se você não tem conta do google, nem site ou blog para pôr o link, pode comentar como Anônimo e assinar com seu nome e e-mail para entrarmos em contato caso você seja o vencedor.

O resultado sai segunda-feira (29/06). Botem as cabecinhas para pensar e deixem seu comentário aí.

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Promoção de Aniversário - Participem!


Assim, a gente só tem que ficar velha rápido mesmo.
O Penso em Tudo está comemorando 1 ano de vida.
Muito obrigada a todos que passam por aqui para saber o que eu penso.

Para comemorar a data e realmente agradecer a visita de vocês, resolvi realizar uma promoção.
É a minha primeira.
Vou sortear uma caricatura entre aqueles que comentarem neste post.
Basta deixar a sua opinião sobre o blog até o dia 15/07.
Não precisa puxar-saco. Pode criticar, sugerir, elogiar...
Eu realmente quero saber a opinião de vocês.

Agora, a melhor parte!
A caricatura será feita pelo Philippe, então, todos aqueles que já estão implorando há um bom tempo para que o moço os presenteie com seu talento, terão a oportunidade de realizar o desejo.


Essa sou eu.
Quer dizer... é uma caricatura minha.
Por que se eu for assim... pelo amor de deus, né.

E mais alguns trabalhos do Philippe para terem noção do talento:







Ah! E esse é o Philippe, por ele mesmo:

E se quiserem conhecer um pouco mais sobre o trabalho dele e do irmão (o Ico), tem algumas coisas lá no Flickr

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23/06/2009

Defeito de fábrica

Não vou criticar a palestra do tal do Tabet (Kibe Loco) ontem (e também não vou fazer nenhum link nesta postagem porque não está funcionando. SUMIU) no 2º PLUS do Curso de Comunicação Social da Unisul porque de tanto o marido repetir que eu vim de fábrica sem um acessório (HUMOR), eu já to até acreditando.
Então, vai que a culpa não é do cara. É minha.
Até dei risadas ontem.
Mas não gostei de algumas coisas.
Por exemplo: Não gostei dos outdoors da Preta Gil. Não gosto de piada com a aparência dos outros.
Não gostei dele avacalhar com a organização do evento, mesmo sendo de brincadeira. Quase levantei e saí nessa hora. Só não fiz isso porque não tava sozinha e como não seria acompanhada era capaz de resultar em separação. Então segurei a onda.
E, principalmente, não gostei de não receber nenhuma informação relevante sobre blogs.
Afinal, não fui lá pra ver a dança do quadrado. Mas vi.
Bom, no final das contas, to aqui falando do cara, o que acaba sendo bom pra ele.
Mas tudo bem. Tadinho. Ele precisa de divulgação.

Copiei a foto do blog Heresia Loira da Juliana Dacoregio,
que também escreveu sobre o assunto

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22/06/2009

Acorda, tio!


O jornalista Gay Talese é um dos mais célebres representantes do new journalism, modalidade que utiliza técnicas de literatura no relato jornalístico.
Este ano, o afamado senhor é presença confirmada na FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty. Evento que ocorre de 01 a 05 de julho na cidade carioca e é responsável por um nó que vem apertando em meu peito com maior intensidade à medida que a data se aproxima e a minha impossibilidade de participar vem se confirmando.
Mas não quero falar de FLIP. Ano que vem eu vou. Juro.
O caso é que o experiente tiozinho aí de cima concedeu entrevista à Veja na semana passada e, em geral, deu uma aula de jornalismo.
Mas não distribuiu diploma, lamento.
Acertou ao comentar os danos originados pela aproximação da imprensa com o poder e ao criticar a excessiva preocupação com o "politicamente correto".
O problema ocorreu quando o mestre resolveu falar sobre internet.
Falou, falou... e só provou que não entende nada sobre o assunto.
Ao afirmar que a internet gera um lamentável "conhecimento linear", pois as pesquisas no Google focam em um único assunto privando o indivíduo de uma visão ampla de mundo, Talese demonstra inabilidade digital.
Qualquer um mais familiarizado com a web evitaria o equívoco de resumi-la ao Google, ainda que a empresa responsável pelo serviço de busca seja um gigante na área digital, resumir a experiência on line a ela é prova de pouca familiarização com o meio.
Quem busca informação na internet tem por hábito fazer a "varredura" diária dos jornais mais tradicionais que, para garantir posição de destaque no setor de comunicação, já se preocuparam em oferecer na rede a mesma credibilidade pela qual são reconhecidos no papel.
Além disso, o equivocado jornalista resumi os blogs a canais de fofoca.
Infelizmente, este senhor de conhecimento reconhecido e idade avançada deve ter dado uma olhada em alguns blogs há alguns anos.
Com velocidade assustadora a tecnologia vem se transformando e imprimindo o mesmo ritmo frenético à comunicação digital.
Realmente. Quando surgiram, os blogs se resumiam a diários pessoais e páginas de fofocas.
No entanto, o meio vem se profissionalizando e, o que era apenas entretenimento, hoje se obriga a seguir rigorosos critérios éticos.
Jornalistas consagrados e personalidades de diversas áreas tem utilizado os blogs para publicar informação e/ou expressar opinião.
Por ser de fácil utilização, permitindo que qualquer um que não seja um analfabeto tecnológico faça uso de seus recursos e, ao mesmo tempo, oferecer possibilidade ilimitada de divulgação, além de se consagrar como canal de comunicação direta com o público/leitor, a criação de blogs vem atraindo tanto os grandes veículos quanto o cidadão comum.
Esta prática, inclusive, favorece a disseminação daquilo que o próprio senhor Gay Talese defende como o caminho ideal a ser trilhado pelo jornalismo. Ou seja, tira o foco de geração de informação do poder político/econômico e o transfere para os diversos setores da sociedade. Deixa de receber informação manipulada pelos canais oficiais e passa a gerar informação de acordo com a percepção da "vida real".
Por isso, é lamentável que o citado jornalista se contradiga devido ao descuido (ou prepotência) de falar sobre o que não conhece.

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