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30/09/2009

Ah! A Primavera.



Estação do amor...
Do desabrochar das flores...
Estação na qual a natureza resplandece em beleza e a pobre menina rica é capaz de apaixonar-se pelo mendiguinho perneta, conforme Vinicius de Moraes.
Estação coroada pela beleza das flores...

Só se for pra você.
Pra mim, infelizmente, a primavera é a estação da rinite e, onde você vê botões se abrindo, eu vejo partículas de pólen voando no ar. Só esperando para serem inaladas e prontas para dar inicio a um tormento que apenas quem é afligido é capaz de entender.

Fui agraciada com um nariz de dar inveja a qualquer um.
Não é arrogância não. É realismo.
Dois cirurgiões plásticos já o elogiaram, inclusive, propondo utilizá-lo como molde em seus trabalhos.
É perfeito, sim.
Por dentro... pão bolorento.
E só por falar em bolor, ele já coça.
Bolor, poeira, giz, talco, perfume, cigarro, fuligem... pólen.

Aí um engraçadinho olha pro meu nariz e diz:
- Tão bonitinho... pena que não funciona.

Então, por favor, não me venha suspirar de romantismo com o desabrochar das flores da primavera.
Pense que, em todo o mundo, milhares de pessoas estão sofrendo com a garganta praticamente trancada, os olhos ardendo de tanta coceira e o nariz em carne viva de tanto trabalho ao tentar se livrar das partículas incômodas que você alegremente chama de... pólem.
Argh!
E não é rabugice, não.
É Rinite.



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27/09/2009

Esse Brasilzão

Numa dessas ocasiões em que a vida brinca de romancista, o calango saiu lá do nordeste e aterrissou cá no sul.

Ele odiava polenta.
Ela cresceu aqui. Aprendeu no berço que eram "tutti buona gente, ma tutti ladri".
Ele se apaixonou pela polenteira, mas ainda odeia polenta.
À primeira vista, eles parecem iguais. São intelectuais (não são pseudos , Ju).
Na segunda olhada, as diferenças gritam.
Mas, olhando de novo, fica evidente que essas diferenças se completam.
Marcaram a data do casamento.
A daminha e o pagem representavam bem os extremos que se uniam aqui no frio (ops! aqui no sul).
Ela, a mini noiva, também criada à base de polenta. Ele, o homenzinho, sobrevivente das guerras de buscapé.
Todos reunidos na igreja para o ensaio, e a mãe da daminha, preocupada em recepcionar bem os visitantes vindos de tão longe (Feira de Santana), recomenda à filha que interaja com o pagem, que permanecia amuado em ambiente que, embora receptivo, lhe era completamente estranho.

- Filhinha, vai lá conversar com ele, tadinho, não tem amiguinhos aqui.

A menina, com a timidez característica da idade, se mostra um pouco arredia.

- Mas o que que eu vou falar com ele, mamãe. Nem o conheço...
- Ah! Filha, pergunta alguma coisa.
- Hummm! Então vou perguntar em que escola ele estuda.
- Não, amor. Essa pergunta não adianta, porque qualquer que seja a escola dele, tu não conheces. Ele mora muito longe. Pergunta outra coisa.

E a pequena, no alto da sabedoria adquirida em seis anos de vida, responde à mãe:

- Ah! Mamãe, então nem vai dar pra conversar com ele mesmo, porque ele não vai me entender. Ele fala baianês.


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22/09/2009

Não faz isso, não



Tem coisa mais linda nesse mundo do que criança?
Pra muita gente tem, né.
Ninguém é obrigado a gostar de criança. Nem de cachorro. Nem de praia. Nem de morango.

Mas quem decide ter um filho recebe a obrigação divina (hã?) de zelar pelo bem estar dessa criança pelo tempo que for necessário.
Ainda que alguns pais (quem? o meu? nãããão...) continuem desempenhando esse papel por toda a vida.
Os pais também são incumbidos por Lei dessa tarefa.

No entanto, seja por distração, falta de informação, de bom senso ou de caráter, muitos pais isentam-se de tal responsabilidade, gerando as mais diversas consequências aos seus pimpolhos.

Super exposição é uma coisa complicada.
Quando o sujeito decide, opta, por propagar aos 4 ventos todos os seus passos, tornando-se refém de uma indústria que visa o lucro em detrimento da dignidade, mas o faz de forma consciente e os resultados gerados refletem apenas nele próprio é algo que deve ser respeitado.
Cada um com seu cada qual.

Mas submeter crianças aos caprichos fama é algo que deve ser cuidadosamente analisado.

Quem tem filha e nunca projetou nela seus desejos de infância, nunca sonhou em vê-la fantasiada de princesa recebendo a atenção de todos, nunca sonhou inscrevê-la num concurso de beleza e ser coroada como a principal... que atire a primeira pedra.

(nessa hora eu me arrepio de medo de ser a única mãe louca e sucumbir sob uma montanha de pedras)

Por sorte, os sonhos se resumem ao curto espaço de duração do sono, ou transe.
Acordada, qualquer mãe (ou pai) sensata sabe que princesas não existem e os concursos de beleza mirim representam uma bateria de torturas às candidatas que abdicam das bonecas na execução de personificarem tais bonecas.

As crianças olham para o mundo dos adultos, na maioria das vezes, com admiração e cobiça.
Não fazem idéia das armadilhas que permeiam esse universo.
Não imaginam que por trás da liberdade exibida com orgulho há uma série de responsabilidades que reprimem parte do prazer de ser adulto.
Não conhecem os ônus. Os riscos.

Para isso existem os pais.
Para exercer a obrigação divina (sim) de zelar pelo bem estar das crianças pelo tempo que for necessário.



Algumas crianças, apesar de não serem órfãs, parecem não ter pais.


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17/09/2009

Desenhando com as palavras

Se amarra em tipografia?


Desculpa, o assunto não é esse.

Esse é apenas um desabafo de alguém que cresceu acreditando que não sabia desenhar.
O sacrifício que era transferir para a folha uma impressão qualquer através de traços que desempenham o milagre da gravura ficou evidente logo nos primeiros anos.

Que triste!

Até o sol ficava estranho. E uma bonequinha, então... piada.
Aí, esse alguém seguiu, consolado por livros, já que a caixa de lápis de cor não servia para muita coisa.
A frustração da infância foi sendo diluída nas páginas dos livros e as palavras, que se mostravam pálidas, foram se colorindo de significados.
A impressão de formas e cores despertadas pelo simples agrupamento das letras começou a clarear possibilidades que não se imaginava.
E então, a descoberta:

- Eu sei desenhar!

Claro!
As letras, desde que bem reunidas, são capazes de produzir palavras que, desconexas, representam visões surrealistas, quando objetivas e reais levam à imagem renascentista ou se exageradamente trabalhadas desenham em rococó.
Textos bem alinhavados remetem a visões detalhadas daquilo que se escreve.
Então, ao escrever, ocorre a busca por transcender os traços tipográficos e transmitir mensagens que, se não tem a forma logo percebida por seus olhos, mas devem pintar sensações em sua alma.

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14/09/2009

Porque o silêncio vale ouro

Lembra da Maria Mariana?

Aquela menina que escreveu "Confissões de Adolescente" e conseguiu se fazer entender por toda uma geração.
Assisti à peça lá pelos meus 15 anos. Foi uma grande experiência por que, além de ser uma peça super interessante, foi a primeira que eu vi. A primeira que tive a oportunidade de assistir aqui na "cidade universitária" onde eu moro e onde o cinema sempre opta por passar cópias dubladas, mesmo de filmes adultos.
Lembro que o livro, além de virar peça de teatro, virou também uma série de TV que eu adorava.

De lá pra cá já passou muito tempo.
Eu mudei bastante e, pelo visto, ela também.

Quem tem o hábito de tuitar sabe perfeitamente quem é o Cardoso.

Autor do blog Contraditorium (que eu confesso que não conhecia), Cardoso é uma personalidade bastante polêmica.
Pode-se dizer de tudo sobre ele. Menos que não seja inteligente.
Eu confesso que nutro um sentimento bastante ambíguo pelo moço.
Ta bom... eu tenho medo dele!
A começar pelo avatar, que estampa a carinha nada simpático do Dr. House (que é tudo de bom, mas da medinho), já vi (li) o Cardoso dar nos dedos de muita gente.
Sempre com comentários muito ácidos, ele não perdoa.
Por que eu o sigo?
Por alguns fatores consideráveis neste cenário digital, mas, principalmente, porque ele é uma grande fonte de informação.
Não cheguei a comentar, mas o post "Alguém traz o Renoir de volta, por favor" surgiu de uma tuitada dele com o link da foto da modelo real.
Agora ele acabou de me presentear (pra não dizer "me irritar") com o link de uma entrevista da tal da Maria Mariana.
Ah! Entendeu porque que eu to falando nele?!

Então vamos ao que realmente interessa.

A infeliz da Maria Mariana consegue irritar a gregos e troianos.
Irrita às mulheres que optam por não ter filhos, fazendo uso de um direito que lhes cabe e irrita às outras, que se dedicam à maternidade.

Eu engravidei com 22 anos.
Não era uma criança, mas ainda não vivia meu momento pleno, aquele que julgava ideal para ser mãe.
Não foi uma gravidez planejada.
E, mesmo correndo o risco de me arrepender, vou confessar : sou a favor do aborto.
Então porque eu não abortei?
Não foi porque é crime. Foi pelo simples fato de que, apesar de não estar preparada social nem financeiramente, psicologicamente eu já me sentia mãe.
Senti isso desde o primeiro instante que tomei consciência de que aquela coisinha crescia dentro de mim.
E olha que foi logo no começo.
Com duas semanas e meia de gravidez, fiz dois testes de farmácia e um de laboratório e minha vida mudou pra sempre.
A partir dali, nada tinha ou teria mais importância, mais valor, mais significado, do que a ligação que eu mantinha com aquele amontoado de células que se desenvolviam surpreendentemente.
Só to confessando esses detalhes para demonstrar o quanto a maternidade tem valor pra mim.
Tanto valor a ponto de atrasar minha vida profissional em alguns anos e, mesmo assim, me fazer feliz.
Tanto valor a ponto de ser mãe solteira e ser tão feliz que acabamos merecendo (eu e minha pimpolha) o Philippe de presente. Melhor namorado e melhor pai do mundo.

O que eu sei fazer de melhor na vida é ser mãe.

Me dedico a esta tarefa.

Eu erro. Claro.
Mas avalio os meus erros e me concentro em melhorar.

Constantemente analiso minha função de mãe busco atingir os melhores objetivos sempre com o foco no futuro da minha filha.

Passei toda minha gestação ansiando por um parto normal.
Normal mesmo!

Meu sonho, na época, era ter uma vó parteira, dessas que fazem o parto em casa com uma tesoura que passa de geração para geração.

Louca?
Pode ser.
Mas eu achava que isso reforçava a importância de ser mãe.
Louca mesmo.
Também acreditava que pra ser mãe tinha que amamentar.
Sonhava em amamentar minha filha até uns dois anos de idade.
Achava lindo. Ainda acho.
Quando eu ouvia alguma mãe contando que não tinha leite ou que o bebê não pegou o peito eu pensava, quietinha, "coitada, essa aí não nasceu pra ser mãe".

Resumindo a história, eu paguei por toda a minha ignorância.

Minha filha nasceu 20 dias antes do prazo, numa cesariana feita às pressas em decorrência de pré eclâmpsia.
Quase morri e, pra piorar, o médico não pode esperar nem 15 minutos pra anestesiar fazer efeito e eu, por vias tortas, senti as piores dores do parto. Dor de navalha cortando a carne.
Mas, como a maternidade é um verdadeiro milagre e quase sempre que nasce um filho nasce também uma mãe, seja de parto normal ou cesariana, o chorinho da pequena diluiu a minha dor e a lembrança que ficou do momento, apesar dos riscos, é de amor.
Pra melhorar a brincadeira ou, se preferirem, pra diminuir meu carma e minha arrogância pré-maternal, meu leite só durou duas semanas.
Depois disso, o stresse gerado pela relação afetiva indefinida com o doador de cromossomos (é, porque pai é muito mais do isso e o pai da minha filha é o Philippe há muito tempo), que nem cagava, nem desocupava a moita, acabou com o meu leite.
Meu deus! Esses foram os dias mais difíceis de todo o processo.
A decisão de partir para a mamadeira me causou febre e uma dor profunda na alma.
Eu usei um spray que o médico indicou pra descer o leite. Tomei muita água. Tomei cerveja preta e tudo que ensinavam. Só não tomei urina porque não tava na moda dizer que fazia bem pra tudo. De certo, se fosse hoje, tomava.
Não teve jeito.
Com o peito todo rachado. Com febre. Sem leite. E com uma neném de duas semanas chorando de fome, tive que fazer uma madeira de leite em pó.
Que espécie de mãe eu fui, então?
Uma mãe de verdade, posso garantir.
Mãe que faz tudo que está ao seu alcance, mas as vezes não consegue.


Cara Maria Mariana, que pessoa bem afortunada você seria, se não fosse ignorante.

Que bom que você pôde largar a carreira pra se dedicar a criar 4 filhos.
Sabe que este também é o meu sonho?
Infelizmente, por enquanto, ainda não posso fazer isso.
Tive que me reciclar profissionalmente e encarar o mercado de trabalho pra poder, ao lado do meu parceiro (veja bem, "ao lado" não escrevi "atrás" nem "à sombra") dar uma vida razoável para nossa única filha.
Mas, um dia, chegamos lá.
Que bom você pôde passar pela experiência de três partos normais, já que esse era o seu sonho.
Pena que a sua primeira filha não recebeu esta bênção e, sendo assim, segundo o seu próprio raciocínio, você deve ser menos mãe dela do que dos outros três.
Que bom, também, que você pôde amamentar. Eu não tive essa sorte. Não por preocupações estéticas, mesmo porque, amamentando ou não, acabaria aderindo ao silicone mais tarde e meus peitos estariam tão bem quanto estão.
E, se me permite um conselho, acho que seria uma boa você estudar a alternativa do silicone, já que vem amamentando há 9 anos seguidos. Não é pecado, boba.
E, pra concluir, eu concordo com você quanto ao fato de que homens e mulheres não são iguais.
Não gosto dessa história.
Mas, vou lhe contar um segredo: Por trás de todo grande homem, existe uma grande mulher.
Em outros palavras, já faz tempo que somos nós que seguramos o leme.
Ah! Ia me esquecendo.
Depressão pós parto é uma enfermidade bastante complexa, que nada tem a ver com passar a gestação fazendo compras no shopping.


(Se o post estiver muito irônico, a culpa é do House)

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11/09/2009

Ta valendo!


Sem querer encher o saco de vocês, mas agora o negócio é sério.

O portal do Porto Cai na Rede já tá no ar e pra passar pela peneira e concorrer a uma das 3 vagas destinadas aos melhores posts precisa ser bem votado.
Por isso que eu to mais uma vez escrevendo sobre esse assunto, que já foi bem explicadinho aqui.
Pelos comentários no post anterior, eu tenho certeza que tem bastante gente torcendo por mim. Então, quem quiser me ajudar de verdade, por favor, clica aqui e vota no Penso em Tudo.
Aí, eu prometo, só volto a falar sobre Porto de Galinhas pra contar e mostrar como foi a viagem.
Ó! Vale pedir pros amigos também, tá. Mandar recado no orkut, fazer campanha no msn, twitter...

Conto com vocês!!!

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09/09/2009

Porque hoje tem jogo

Eu devo ser mesmo louca!

Tenho evitado falar sobre religião (olha aqui, aqui, aqui, aqui e aqui e me diz se isso é evitar) por aqui justamente pra não gerar muita polêmica.
Então eu não devo estar fazendo uso das minhas faculdades mentais ao decidir mexer no vespeiro do futebol.

O negócio é o seguinte, vou dizer rápido, num fôlego só, pra ver ser o pessoal me xinga menos.

JáfaztempoquetorçoproBrasilficardeforadaCopa.

É isso mesmo.
Mesmo tendo certeza que boa parte dos leitores já tá tão roxa de raiva de mim que os olhos embaçados pela ira não lêem mais nenhuma palavra e, quando o fazem, o cérebro, tomado por um misto de ódio e desprezo, não processa mais nenhuma informação... eu vou tentar explicar.

Eu acho essa história de que o Brasil é o país do futebol uma palhaçada que só serve pra atrasar a vida da gente.
Assim como a religião, durante um determinado momento foi necessário alimentar esse tipo de crença como meio de elevar a auto estima de um povo que há muito vinha sofrendo todo tipo de reveses.
Mas, gente, isso já passou.
Evoluimos.
Já descobrimos que o trovão não é um Deus e que dá pra ser alguém mesmo sem saber chutar uma bola.
Somos reconhecidamente bons em diversar áreas.
Temos avançado na medicina, na tecnologia, nas artes, na moda e, mesmo no esporte, a gente já canta em vários rítmos.

Então, por isso que eu acho um desperdício concentrar tanta energia num único esporte que, ainda por cima, apresenta incontáveis exemplos de falta de concentração e dedicação coroados com sucesso.
Por um lado tem neguinho que não quer treinar, não quer se exercitar, não quer ter disciplina e... basta chutar a bola pro gol pra ser considerado herói.
Por outro lado tem neguinho que faz tudo isso ( se dedica, se concentra, treina e é disciplinado) e tem a cara de pau de fazer o povo acreditar que chegou lá porque casou virgem, em obediência a Deus.

Eu já gostei muito de futebol.
Da seleção, então...
Era só uma pirralha quando me tranquei no quarto e chorei té me acabar porque o Maradona fez um gol e mandou o Brasil pra casa em uma Copa do Mundo lá que eu nem me lembro mais qual foi.
(Não lembro só porque a minha memória anda fraca, mas não faz muito tempo não)
Ri até não poder mais e jurei amor eterno ao Baggio quando ele jutou um pênalti pra fora e nos deu um título mundial.
Roi as unhas, vibrei, comi muita pipoca e desenterrei muito palavrão pra oferecer pro juíz e toda a sua família durante partidas de futebol.

Mas nada disso ofusca a curiosidade que eu sinto por conhecer qual será a reação de um país que fecha o comércio e dispensa os funcionários públicos mais cedo em dia de jogo de Copa do Mundo ao ficar de fora de tal espetáculo.

Eu posso estar enganada, mas acho que teremos que compensar em outras áreas.

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04/09/2009

Thanks, Whitney


Já contei que sou viciada em América/Brasil Next Top Model?
Não, né. Nem deveria.
Mas, eu confesso.
Não perco um episódio.
Tem que ser uma coisa muito séria, compromisso inadiável, pra me tirar da frente da televisão na quinta-feira a noite.
Não acompanho nenhuma novela.
Adoro séries policiais, mas vejo apenas quando dá.
O único programa que interfere na minha agenda é a competição de modelos, sejam elas americanas ou brasileiras.
A versão brasileira, então, nem se fala.
Como eu não sou de perder muito tempo com a mesma mania, acredito que daqui a pouco essa obsessão passe.
Taí o CSI, pra provar isso.
Desde o episódio final de temporada dirigido pelo Tarantino que eu não consigo mais assistir.
Enjoou.
Quanto ao ANTM, não sei explicar o que que eu vejo de bom ali.

Não gosto da Tyra (apresentadora), não simpatizo com nenhum dos outros jurados, inclusive a Paulina Porizkova (modelo que substituiu a Twigg nessa temporada) é uma estúpida.
Cheguei a cogitar abandonar à série ao assistir aos jurados chamarem uma modelo de monstrenga durante uma sessão de eliminação.
Tá certo que a moça era uma monstrenga mesmo. Mas não se diz isso pra ninguém. Principalmente num programa de TV. E, mais principalmente ainda, num programa de beleza.
Mas passou uma semana e lá estava eu de novo. Obcecada.
Tá, Maite. Já provaste que não és tão inteligente quanto parece! E agora?
Agora que eu tô aqui pagando de tapada, consumidora compulsiva de reality show, porque ontem foi a final da 10ª temporada americana e, pela primeira vez, a vencedora foi uma modelo tamanho GG.
O que?
Isso mesmo.

Whitney Thompson se destacou desde o início por ter um rosto lindo e... formas avantajadas.
Não sei onde eu andava com a cabeça durante toda a temporada, por que a Whitney não era a minha favorita.
Até o último momento, não acreditei que ela pudesse ganhar.
Mas ganhou.

E, assim como Lizzi Miller, provou que dá pra ser bonita, muito bonita, sem parecer um palito.
Eu continuo ambicionando recuperar minhas formas da pré-adolescência, assim como tem gente que ambiciona um encontro com deus no dia do juízo final.
Sem chances!
Mas a vitória da moça GG num dos programas mais importantes do mundo sobre beleza me deixou a um passo de jogar a caixa de sibutramina no lixo e ser feliz.
Parabéns Whitney. E obrigada.


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Desculpa aí, gente



Peço desculpas a todo mundo que entendeu que eu já estou de mala prontas para ir a Porto de Galinhas.
Não, gente.
Eu AINDA não fui selecionada.
Talvez a minha força de vontade e o meu pensamento positivo tenham sido tão grandes que distorceram as minhas palavras, levando a entender que eu já tinha sido convidada.
Tomara, então, que os organizadores do evento tenham lido o post, se confundido também e acreditado que eu faço parte da festa.
A todos que me deram os parabéns pela viagem, peço que torçam por mim.
Valeu!

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01/09/2009

Porque eu deveria ir para Porto de Galinhas no Porto Cai na Rede




Porque caiu na rede é peixe.

E eu, como boa pisciana, não posso perder a chance de mergulhar em águas assim ó:




Ta certo que eu ainda não sou nenhuma blogueira de fama nacional reconhecida.

E meu blog ainda não tem milhões de acessos diários.

Mas, há 30 anos, Porto de Galinhas também só era conhecida por alguns poucos pescadores e veranistas que se arriscavam a desbravá-la, recebendo como recompensa a oportunidade de desfrutar um pouquinho do paraíso na Terra.

A estrada precária, de areia e palha de coqueiro, não impediu o turismo de chegar a este lugar abençoado.

Não é a toa que a praia de Porto de Galinhas foi eleita por oito vezes consecutivas a melhor praia do Brasil pela revista Viagem e Turismo.


E daí?

Por que que eu to escrevendo sobre isso?

O negócio é o seguinte:

Além de ser um lugar fantástico, como vocês podem ver aí pelas fotos, Ipojuca, município de Pernambuco ao qual Porto de Galinhas pertence, ainda reúne um time de administradores a frente de seu tempo.

Quer dizer... sincronizados com o tempo em que vivemos e beeem a frente do que se encontra a maioria dos agentes públicos.

Ta cada vez mais complicado?

Peraí! Já vai descomplicar.

A Secretaria de Turismo de Ipojuca e a Associação de Hotéis de Porto de Galinhas decidiram divulgar os atrativos locais através de ação em mídia social chamada de Porto Cai na Rede.


Haha! Pensou que mídia social era só Orkut e twitter, né!

Eu to aqui falando há um tempão que esse negócio vai pegar. Que, ou o pessoal acorda e revê a forma de se comunicar, ou será atropelado por gente muito mais criativa e antenada com as novas necessidades dessa sociedade digitalizada.

Mas tem gente que ainda não acredita.

Então, eu só posso agradecer aos responsáveis pelo Porto Cai na Rede que, além de darem a chance de passar 4 dias em Porto de Galinhas, com tudo pago, e desfrutando da presença de mais 44 blogueiros, ainda apostam em novas mídias democratizando a comunicação.

Ta! Não tem jeito. Vou ter que explicar direito o que que ta acontecendo, mesmo que isso aumente a concorrência.


40 blogueiros “top de linha” foram convidados para participar da ação.

E “top de linha” não significa gente famosa que já tem tudo que precisa pra ser feliz na vida?

Não.

Quando se fala em mídias sociais, em blogosfera, “top de linha” significa gente como a gente.

Gente que rala muito.

Gente que se dedica ao seu blog e, só por isso, acaba tendo o trabalho reconhecido, mas, mesmo assim, às vezes precisa fazer malabarismo no fim do mês pra pagar as contas.

Ah! Mas isso deve ser coisa só praquela turminha lá do eixo Rio/SP.

Claaaaro que não.

Quando eu digo que a internet transformou o mundo em um quintal...

A prova disso é que a Ju Dacorégio vai.

Ela foi convidada, apesar de morar naquele fim de mundo em Criciúma.

E por que ela?

Por que já faz um tempo que ela vem provando o seu talento e cativando mais e mais gente com seus textos super bem escritos no Heresia Loira.

Além desses 40 aí que eu falei, ainda tem mais 5 vagas que serão distribuídas entre a plebe (na verdade, 4, pq uma já é da plebéia aqui).

Isso mesmo.


Você também pode ir.

Uma das vagas será sorteada entre os seguidores do perfil @portocainarede, no Twitter. Simples e fácil. Se você está seguindo já está concorrendo, se não está é só começar a seguir.

A outra será sorteada entre os leitores do portal – que pra isso terão apenas que se cadastrar, simples assim.

Ok, mas você não se acha um cara de sorte, não ganha nem bingo de igreja, e está achando que não vai levar. Não tem sorte? E talento?

Os outros 3 convites serão distribuídos entre os 3 melhores posts publicados com o tema “Porque eu deveria ir para Porto de Galinhas no Porto Cai na Rede”. O post será publicado no seu blog e será replicado no portal da ação – que está quase saindo do forno. A dinâmica da promoção será divulgada lá e vocês poderão ter mais detalhes de como vai funcionar.

E aí? Ficou animado?

Eu já to até sentindo o cheirinho o mar.


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