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31/12/2008

Capítulo I - Fábio Jr. - O primeiro homem que me fez chorar

A primeira versão da novela Cabocla foi ao ar em 1979.
Nesta época eu tinha apenas 1 ano de idade, portanto só posso concluir que o meu grande sofrimento foi gerado por uma reprise da novela. Vale a pena ver de novo.
Eu tinha uns 4 ou 5 anos. Não sei bem.
Eu não costumava assistir novelas. Minha mãe não deixava. Permitia apenas que víssemos o primeiro e o último capítulo de cada novela.
Você deve estar pensando que, com 5 anos, isso até que é razoável.
O problema é que ela manteve esta regra até quase os 18.
Voltando ao Fábio Jr...
Ele e Glória Pires representavam o par romântico da novela Cabocla.
Como a reprise passava durante a tarde, eu não podia sentar para ver a novela inteira, mas sempre que a televisão estava ligada eu dava uma espiadinha, principalmente se o galã estive na tela.
Era apaixonada por ele.
Acontece que eu tenho poucas lembranças desta idade, mas me recordo nitidamente do dia em que Fábio Jr. e Glória Pires se casaram NA NOVELA.
Eu sei que nessa mesma época os dois também casaram na vida real. Mas só tomei conhecimento disso anos mais tarde.
Enfim, ao ver a cena do casamento da cabocla Zuca com Luis Jerônimo - o meu Luis Jerônimo - eu chorei tanto, mas tanto, tanto, que meus olhos incharam e a dor ficou gravada em minha memória até hoje.
Tudo, menos casar.
Eu já havia percebido o namorico dos dois na tela da TV. Mas daí à casar, é bem diferente.
Mas a história não acaba aqui.
Corri para o quarto e lá amarguei minha dor de cotovelo como uma adolescente precoce.
Todos da casa vieram me amparar.
Tentavam me consolar alegando que era "apenas novela". Mas da mesma forma que eu lembro do momento de dor ao assistir o casamento do Fábio Jr., lembro também das risadinhas falsamente contidas de meus familiares diante do meu sofrimento que, provavelmente, julgavam ridículo.
Lembrem que eu tinha entre 4 e 5 anos.
Passavem a mão em minha cabeça e, por cima, se entreolhavam achavam tudo engraçado.
Acho que foi essa lembrança que me fez começar a contar esta história aos quatro ventos.
Não admito virar piada pela boca dos outros!

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30/12/2008

Histórias que eu adoro contar - Introdução

Ainda não sei exatamente o que produz essa espécie de prazer que sinto ao narrar algumas histórias que já fazem parte do meu repertório de distrações.
Basta juntar uma rodinha de amigos e basta que haja um novato no grupo para que eu me anime em contar estes causos que por razões diversas me marcaram.
O melhor de tudo é que quanto mais vezes eu conto, mais me empolgo em contar e incremento minha performance com interpretações cada vez mais animadas.
O pior de tudo é que algumas pessoas já tiveram que ouvir tais histórias algumas dezenas de vezes e, por sorte ou o contrário (não vou arriscar terminar o ano escrevendo aquela palavrinha infeliz) nunca se manifestaram se isso lhes causa prazer ou tortura.
Mas no blog é diferente.
Você tem a opção de fechar a página se já conhece a história e está sem muito tempo ou, simplesmente cansado de ouví-la.
Lê quem quer.

Vou contá-las em capítulos.

O primeiro capítulo é...

FÁBIO JR. - O PRIMEIRO HOMEM QUE ME FEZ CHORAR.

Aguardem!

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27/12/2008

Tire a sua Fé do caminho que eu quero passar com a minha Razão

Juro que estou tentando não perder o respeito, não ferir o direito que cada um tem de manifestar sua fé, seja lá no que for.
Acontece que a crença alheia vale tanto quanto a minha descrença.
Num destes deboches da vida, a casa onde eu moro foi, aos poucos, sendo rodeada de igrejas.
Igrejas de todos os tamanhos, para todos os gostos.
Eu, como não gosto de nenhuma, fico aqui no meu cantinho e respeito os vizinhos fervorosos, portanto, exijo o mesmo respeito da parte deles.
Mas, olha que isso é difícil de acontecer.
Há alguns anos, uma destas igrejas tinha o infeliz costume de fazer uso de caixas de som para amplificar o volume das pregações. Até aí tudo bem. O problema é que as tais caixas ficavam voltadas para a rua. Isso mesmo, para a rua.
Quem queria ouvir lá as histórias de Cristo, ia até a igreja. Quem não queria mas, como eu, morava nos arredores da igreja... era obrigado a ouvir também.
Não tinha saída.
Nunca entendi por que faziam isso. Não favorecia a igreja em nada e desrespeitava aqueles que não partilhavam da mesma fé (ou de fé nenhuma).
Por sorte, alguma alma caridosa com certa influência no grupo rezador em questão acabou sendo iluminada com uma fagulha de razão e a turma aboliu as orações externas.
Agora que o Natal já passou (eu amo o Natal) e o reveillon está perto (e eu não vou para praia, portanto, mais uma vez, será quase como se o ano não virasse) acaba me batendo um banzo. Uma depressãozinha de nada.
Já não gosto muito desta semana entre as duas datas festivas, mas como o sol tem se feito presente e a piscininha de plástico da Ana tá cheia lá no jardim, eu acabou me contagiando com a empolgação das crianças e tenho gasto minhas tardes na árdua missão de me colorir um pouco de sol.
O ritual é sempre o mesmo.
Coloco o biquini, passo protetor solar no rosto, bezunto o resto do corpo de bronzeador, coloco os óculos escuros e, apenas por volta das 16:00h abro a cadeira de praia no jardim e torro por alguns minutos.
Tem rendido bons resultados, até.
Mas a sessão bronze não termina por aí.
Depois que a paciência termina e eu desisto do sol, levanto e vou tomar uma ducha relaxante para tirar o grude do bronzeador.
Foi exatamente nesta hora, a hora do banho, aliás, a sagrada hora do banho que eu tive que me submeter a mais uma manifestação de fé dos vizinhos crentes.
Lá se foi o meu momento de desconectar e deixar as energias boas fluirem pelo corpo enquanto os pensamentos negativos escoam pelo ralo.
Nem um caminhão pipa poderia dar conta de afastar de mim o estresse gerado por aquela gritaria de absurdos reliosos que teimam em pintar de cores sérias um disparate como o exorcismo.
Tá louco.
Se tinha algum diabo por lá, se eles conseguem realmente tirar do coro de um infeliz que se submete ao ridículo o tal capeta... então mandaram lá pro meu banheiro.
Olha que eu fiquei vermelha de raiva e quanto mais eles gritavam mais eu espumava.
Bom, só para mostrar que, mesmo com todas estas provações, eu sou uma pessoa do bem (independente do nome que se dê a ele), respirei fundo, contei até 1.000, xinguei de alguns nomes (mas em um tom baixo, nem ouviram) e resisti à tentação de descer até o estúdio do meu pai e esgaçar a Clara Nunes em um daqueles dançantes pontos de Umbanda.
Para não permitir que a falta de respeito dos moços de fé gere em mim um câncer, apenas vim desabafar aqui.
Obrigada.

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26/12/2008

Novo livro

Estou escrevendo um livro que pretendo lançar no dia 8 março.
Claro que esta já é uma pista sobre o tema.
Resolvi tornar isto público exatamente para receber cobranças e estímulos, pois não sou muito disciplinada e a realização de um livro exige dedicação extrema.
Pretendo aproveitar este período (curto, espero) de desemprego para materializar este sonho.
É mais uma das minhas muitas metas para 2009.

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23/12/2008

Tributo à Gauchada

Este é um assunto no qual venho pensando há um bom tempo.
Sou catarinense. Nasci em Laguna, moro em Capivari de Baixo, já morei em Florianópolis.
Sou sul-catarinense.
Quem é daqui sabe o que isto significa.
Mas, pra quem não é daqui, vou explicar.
Existe uma puta de uma rixa entre gaúchos e catarinas.
Uma rivalidade histórica que rende piadas de ambos os lados.
Por exemplo:
Nós, aqui em Santa Catarina, somos conhecidos pelo apelido de barriga-verde.
Basta haver um gaúcho por perto para que um catarinense engraçadinho pergunte "por que somos chamados de barriga-verde". E sorrindo responda ele mesmo, logo em seguida, que "é porque o gaúcho tem limo nas costas."
Mas o farroupilhas não deixam por menos. Comumente alegam que a heroína Anita Garibaldi ficou famosa por ser o único homem de Laguna (sua cidade natal).
E no meio dessa briga ridícula, eu cresci.
Tenho parentes que moram no Rio Grande do Sul, tanto por parte de pai quanto de mãe.
Nos adoramos todos, mas nem esta relação fraternal diminui o atrito entre a gente dos dois Estados.
Desde muito pequena ouço críticas aos gaúchos.
Porém, a medida que fui criando meu próprio juízo sobre as coisas, percebi que o Rio Grande do Sul é um Estado admirável. Percebi que é composto por um povo guerreiro, que não se conforma diante das adversidades e transformou a distância do resto do Brasil em atrativo turístico.
Percebi que, apesar de não possuir as mais belas praias deste vasto litoral com o qual fomos presenteados, transformou a Serra em um fenômeno de beleza e atrativos para todo o mundo.
Sou formada em Comunicação Social, mais precisamente em Jornalismo, mas cursei até a 5ª fase de Publicidade e Propaganda e logo no início do curso percebi que o Estado vizinho (abaixo) se destaca na área da comunicação. Nossas referências vêm de São Paulo, do Rio de Janeiro, da Bahia e... do Rio Grande do Sul.
Além disso, comecei o curso de Turismo. Foi aí que pude perceber a diferença entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul também nesta área. Enquanto nós recebemos de mãos beijadas um litoral deslumbrante, serras magníficas e fontes hidrotermais fantásticas, explorando tudo isso de forma desordenada e sem planejamento, o povo mais ao sul aproveita de maneira consciente suas fontes turísticas, potencializando as belezas naturais com investimentos profissionais neste setor.
Eu sei que a esta altura deve haver muita gente me xingando.
Desculpem, mas é o que eu penso.
Amo Gramado. Se pudesse escolher um lugar para viver sem me preocupar com o custo de vida ou interferir nas decisões daqueles me cercam e me são queridos, sem dúvida seria Gramado.
Por isso me revolto ao ver São Joaquim, que, para quem não conhece, é uma cidade super elegante, no alto da Serra do Rio do Rastro que, por sua vez, é um passeio daqueles de fazer perder a voz, e tem, ambos, um vasto potencial turístico mas não chegam nem perto, em investimentos, da Serra Gaúcha.
Mesmo aqui em Santa Catarina é comum visitarmos uma das muitas praias maravilhosas com as quais fomos abençoados e nos depararmos com um aconchegante restaurante, ou bar, ou hotel/pousada, destes que tornam inesquecível qualquer natureza privilegiada, que pertence a um visionário investidor... gaúcho.
Continuando, fiz até a 6ª fase do curso de Direito. Também lá o tal povinho sai sempre na frente e produz as decisões mais inusitadas que, apesar de muitas vezes chocarem no início, logo se revelam de bom senso e caráter humanitário.
Poderia escrever mais 1.000.0000 de linhas, mas o fato é que eu admiro muito os gaúchos.
Por suas lutas e suas conquistas, parabéns!

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22/12/2008

Nota de repúdio à VIVO

Já falei que eu amo o natal.
Amo o Papai Noel, as renas, os duendes, as pessoas sorridentes pelas ruas com as mãos cheias de sacolas de presentes. Amo o comércio aberto até mais tarde, as casas enfeitadas, os preparativos.
Nem me importo que tudo isso tenha o objetivo específico de estimular o consumismo. Nem me importo que a imagem do velhinho de barbas brancas e roupa vermelha seja fruto de uma campanha publicitária da Coca-Cola. Afinal, eu também amo Coca-Cola.
Tudo nesta época do ano me deixa feliz.

*****

Recebi um envelope da VIVO aqui em casa.
Dentro, um folheto explicativo de uma promoção que eu já havia visto na TV e em revistas.
Acontece que eu não sou muito ligada em celular. Tenho o meu aqui e uso apenas quando preciso.
Detesto falar ao telefone. Faço isso apenas diante de premente necessidade.
Pago um plano pós, mas o mais simples.
Ando pensando em mudar de atitude em relação a isso.
Por causa do blog, tenho estudado a possibilidade de investir em um i-phone.
Por enquanto, são apenas planos.
Mas o tal folheto promocional chegou aqui em casa e parecia tão simples.
Só ligar *9000 e se cadastrar gratuitamente.
Fácil fácil eu ganharia até 10x o número de minutos do meu plano para falar em ligação local com telefone VIVO durante 6 meses.
Ótimo.
Aqui em casa todo mundo é VIVO, o que torna a promoção bastante interessante.
Peguei meu celular, o panfleto e liguei.
Quase foi.
Na hora de cadastrar... CAIU!
Mas isso acontece nas melhores operadoras.
Liguei de novo.
Blábláblá tecle 2, blábláblá tecle 3.
CAIU de novo.
Já devia ter me irritado aí, mas, enfim.... é Natal.
Liguei de novo.
CAIU.
Liguei.
CAIU.
Liguei.
CAIU.
Já era uma questão de honra, então... liguei de novo.
CAIU de novo.
Me mandaram quinhentos números de protocolo por msn.
O que que eu faço com essas porras desses números?
Não dá pra acreditar, mas... eu liguei de novo.
CAIU. CAIU. CAIU.
Puta que pariu!!!!
Não tem espírito de Natal que resista a um inferno de operadora como esta.

*****

Comecei a minha campanha para passarmos todos os celulares aqui de casa para a CLARO.

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16/12/2008

Fim de ano

Fim de ano.
Eu adoro essa época do ano.
Acho que o ar tem um cheiro especial e os dias adquirem uma coloração levemente dourada.
As pessoas, em geral, ficam mais gentis.
Eu amo o natal.
E olha que eu nem me ligo no aspecto cristão da festa. É só uma questão de encerrar um ciclo e sentir a oportunidade de refazer escolhas, repensar decisões, redefinir objetivos.
Justamente por estes dias percebemos a chance de começar de novo.
Por sorte, nem tudo se perde em meados de janeiro.
Algumas resoluções permanecem por todo o ano seguinte. Por toda a vida.
Eu, particularmente, desejo algumas coisas especiais para 2009.
Coisas simples, como me acostumar a usar uma agenda... Manter o guarda-roupa organizado... Tratar o meu quarto com mais atenção e carinho...
Ah! E mudar a alimentação.
Não me preocupar mais com dietas, mas ter uma alimentação saudável, onde o que importa não são as calorias ingeridas, mas a qualidade de vida proporcionada.
Outro ponto importante, que tem prendido minha atenção neste fim de ano, é o blog.
Acho que preciso amadurecer este espaço e definir melhor seu perfil.
Enfim, que venha 2009.

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10/12/2008

Bloqueio criativo

Todo gênio passa por uma fase destas!

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