O dia foi uma loucura. Começando com a noite mal dormida no ônibus (Philippão roncou a noite inteira e ainda teve a coragem de acordar quando estávamos chegando e dizer que não conseguiu dormir), mas isso não foi nada perto do pavor de chegar em São Paulo. É gente, eu sou caipira mesmo. Morro de medo de cidade grande. Principalmente essa aqui.
Quando o ônibus entrou na cidade eu já arregalei os olhinhos e fiquei pregada na janela (06:00h da manhã).
Não sei se você tem medo de pitbull. Eu tenho. E foi esse medo que senti quando tava entrando em São Paulo. Sempre sinto esse medão quando venho pra cá (e só venho se precisar mesmo), mas dessa vez foi um pouquinho pior porque o meu guia habitual (meu pai) não veio junto. Só eu e Philippão mesmo. Então são dois caipiras na cidade grande.
Descemos na Rodoviária e o itinerário era muito simples. Pegar o metrô e só descer na estação Jabaquara, a última da linha.
Mãnheeee! Quero voltar pra casa.
Enfim, deu tudo certo no metrô. Ficava lembrando da Jodie Foster em "Valente". Alguém viu? Eu achei forçado, mas outra hora a gente conversa.
Tá. Na estação Jabaquara era pra ter uma Van que levaria o pessoal gratuitamente até o Centro de Exposições Imigrantes, local da Campus Party.
Era para ter.
Mas isso pras pessoas normais, que chegam nos locais em horários razoáveis. Não as 07:00h.
Claro que eu não ia ficar parada bem no meio da selva esperando a tal da Van.
Como dizia o meu nôno, "mais vale um gosto que um vintém".
Imagina, então, quanto que vale a minha vida.
TÁXIIII!
UFA! Chegamos!
Nos credenciamos, pegamos as barracas e fomos montá-las.
A áera de camping já estava lotadassa, mas deu pra achar dois cantinhos.
Depois de montar as barracas... novo problema.
Não tem tomada na área das barracas e o meu colchão inflável funciona com uma bombinha elétrica. (Sei lá se é assim que se fala, mas precisa de tomada pra encher o colchão)
Lá foi Philippão carregar o colchão nas costas até achar uma tomada.
Terminamos de montar tudo lá pelas 10:00h da manhã.
Aí fomos comer alguma coisa (porque eu não sou o Chuck Norris. Sou uma lady e desmaio se não fizer o desjejum).
Depois disso foi uma correria só.
Assisti a um milhão de palestras.
Mídias Sociais nas Corporações com Roberto Machado (DoceShop), Oswaldo Gouvêa de Oliveira Neto (Peabirus), Stelleo Tolda (Mercado Livre) e Marcelo Vitorino (Amélias) Moderador: Fábio Seixas (Camiseteria).
Boa palestra... mas agora tá batucando um som altíssimo aqui e eu não consigo mais atinar direito o que que os caras falaram mesmo.
Engraçado, olhando na agenda do evento parece que tem bastante tempo entre as palestras, mas eu não consegui fazer nada.
Terminou essa aí, comprei um lanche pra gente enquanto o pobre do meu noivo se matava de trabalhar em plena Campus Party e... quando eu vi já estáva começando outra palestra: A construção da reputação, dos públicos e da moral blogueira, com Fábio Malini (UFES).
Não gostei muito não. Me pareceu um acadêmico fora da realidade.
Quando eu pensei que ia pensar em alguma coisa pro Penso em tudo... zupt :)
Já estáva começando outra.
Fui morrendo de pena de deixar o Philippe ali trabalhando, mas fui.
Uso de Mídias Sociais na Publicidade, com Marcelo Tripoli (iThink), Lucas Mello (LiveAD), Mentor Muniz Neto (Bullet), Gustavo Fortes (Espalhe) Moderador: Carlos Merigo (Brainstorm#9).
O que mais me surpreendeu foi o tal do Carlos Merigo. O cara tem um puta blog, visitado por todo mundo que se interessa por publicidade e... é um gurizão.
Isso só reforça minha teoria de que as pessoas que estão construindo esse universo de blogs e afins são muito novas, gente normal, só que mete a cara e se dedica àquilo que acredita.
Depois fui correndo lá assistir ao Lobão.
Perda de tempo.
Não gostei.
Acabou deturpando a participação do pessoal que tava fazendo perguntas através de SMS.
Era pra falar sobre mobilização social mas descambou pro problema dele com as gravadoras.
Levantei e fui embora.
mas pelo jeito o Philippe curtiu :)
Acontece que a Soninha não apareceu. Que pena!
E a campanha do Kassab é completamente fora da minha realidade, então a palestra não me prendeu.
Só então (já era umas 18:00h) conseguimos dar uma volta pelo evento. Pra conhecer mesmo.
Depois disso ainda assisti uma palestra na Rádio CBN, com Milton Jung falando sobre o futuro do rádio e a internet como ferramenta que auxilia nesse processo.
Muito boa.
Depois desta palestra ainda assisti com o Philippe a uma sobre Como entrar no competitivo mercado de games, mas viajei.
Não entendi nada. Nem ouvi direito, porque além do som estar muito ruim eu já estava com muito sono.
Pensa que acabou?
Lá pelas 10:00h da noite começou a apresentação de música e dança de um grupo de samba de bumbo (acho que é isso).
Show.
Depois de algumas músicas eles se despediram (por mim ficava ouvindo a noite toda) e entrou no palco uma banda que até fazia um som legalzinho (tipo Dazaranha), mas o vocalista era um loiro magrelo que subiu no palco de máscara de gato e sem camisa, requebrando como o Ney Matogrosso (que eu adoro). Pára, né.
Mas o Philippe ainda queria participar de uma oficina que só ia começar à meia noite.
e agora ele tá lá e eu to aqui escrevendo, passando minhas impressões pra quem tiver paciência de ler e morrendo de medo de ir pra barraca e não conseguir dormir por causa da barulheira.
2 pensamentos:
Que tudo de bom esse evento! Como não fui em algo assim? Aproveitaaa!
Beijoss!!!
Magali,
To aproveitando sim.
Só não da pra aproveitar tuuuudo, pqe coisa de mais.
bjnho
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