Conheço os problemas do planeta, inclusive a escassez de água.
Educo a minha filha de forma ecologicamente consciente.
Em geral, evito o desperdício.
Mas, nem por isso, dispenso um bom banho quente e demorado.
Enquanto a tão preciosa água escoa pelo ralo, leva com ela, além das milhares de células dérmicas que constantemente se renovam, uma parte considerável de meus conflitos e anseios.
Tudo bem que a ciência recomende o banho rápido com água fria para melhor manutenção da camada de gordura que proteje a pele e que o efeito da mesma sobre os cabelos seja inegavelmente positivo.
Um longo e esfumacento banho lava a alma.
Debaixo da água quente eu penso melhor, com mais clareza, falo (ora sozinha, ora com personagens que representam desde as pessoas que me rodeiam até aquelas que detém poder para solucionar boa parte dos problemas do mundo), choro, sorrio, perdôo e me redimo.
É um erro. Eu sei.
Mas me faz tão bem.
Como se livrar de um flanelinha
Há um ano
1 pensamentos:
to ferrado. a derme, a água, e o dinheiro vão pelo ralo.
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