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06/10/2009

Automedicação: Cuidado!

Ta! A minha mãe sempre disse que eu sou uma menina inteligente...

Mas, mãe é mãe, né.

Como todo mundo já sabe, eu sofro de rinite.
No começo do ano passado levei minha cria à pediatra, pois a pobre herdou meu Karma alérgico.
Aproveitando que já estava lá mesmo, consultei à tia sobre algo que eu pudesse tomar nos momentos de crise.
Ela me receitou um comprimido que não lembro mais o nome.
Tomei o tal comprimido durante algum tempo e, um belo dia, depois de detonar mais uma caixa do medicamento, pedi ao meu pai que comprasse mais.
Ele levou a abinha da caixa, com o nome, mas, mesmo assim, voltou com um remédio diferente.
Disse que o farmacêutico havia recomendado esse outro remédio, pois ele próprio sofria do mal e tomava o tal do "Emistin". Que, segundo o cara, era muito melhor.
Bom! Se o farmacêutico falou... ta falado.
Daí que eu venho a mais de um ano tomando esse remédio da forma que eu bem entendo.
Em outras palavras, de duas a três vezes por semana (ou mais), quando o meu nariz, olho ou garganta começam a coçar, eu já engulo logo uma baga que é pra não me incomodar.
E olha que funciona.
Ô, remedinho bom!
Aí, ontem voltei a pediatra, pois, com a chegada da esplêndida primavera, a filhota entrou em crise novamente.
Conversa vai, conversa vem... e aproveitei novamente a bondade da tia pediatra pra orientar a marmanja aqui.
Saquei minhas pílulas milagrosas da bolsa (o Emistin) e perguntei se ela via algum problema em usar aquela medicação da forma como eu vinha fazendo a pouco mais de um ano.

A tia pediatra quase caiu pra trás.
- Tu és louca! Não pode.
Isso é corticóide. Aumenta o apetite, engorda, altera a absorção de gordura, altera a absorção de glicose, acelera o processo de osteoporose, causa problema no pâncreas...

E o resto eu já esqueci. Mas acho que lembrei de coisa suficiente, né?!

Já joguei a caixa que eu carregava na bolsa fora.
E, apesar de lamentar minha ignorância, até que fiquei feliz.
Em primeiro lugar porque não morri (ainda).
Em segundo lugar porque, se eu tiver osteoporose, ninguém vai mais poder culpar a pobre da Coca-Cola. A culpa é do corticóide.
E, por fim, porque a culpa não é minha por estar mais de 10 kg acima do peso que deveria.
Pelo menos agora eu tenho salvação.

Falando sério... Ninguém deveria tomar nem uma aspirina sem a devida orientação médica.
Nós, simples mortais, não temos noção dos perigos que se escondem na administração incorreta de medicamentos.

Fica a dica!

8 pensamentos:

Phil disse...

Agora tudo se encaixa.

Unknown disse...

Ih,vc. vem falar isso logo pra mim que adoro um tarja preta?

Unknown disse...

Menina..isso é muito sério mesmo. O meu namorido ele simplesmente tem mania de ler bula e chega a dizer que não vai ao médico pq sabe o que o médico vai receitar..

engraçadinho ele né? só que uma vez ele se ferrou....falou que tava com uma dorzinha enjoada e falou que não ia ao médico pq ele ia passar um remedio lá intra-venoso.

a dor não passou e a noite eu insisti para ele ir a emergencia......

resultado: ele saiu de lá só dois dias depois...operado!

vc tem toda razão, não devemos mesmo tomar medicamento sem orientção.

ótimo dia pra vc e ainda bem que vc soube antes de qq efeito colateral irreversível.

Bruno Medeiros disse...

Você ficaria irritada com meus irmãos! Todos tomam quase todos os dias remédio pra dor de cabeça...por menor e menos incômoda que ela seja...
Fico indignado com isso!!

Belo blog!!

Bjus!

SAPOLINO

Anônimo disse...

Bah... pior sou eu q tenho até conta na farmacia...hehehhehe

bjos Maite

ká (katiúscia)

Anônimo disse...

Maite é mesmo, é sempre bom fazer esse alerta da auto-medicação, é perigoso e a gente muitas vezes não faz idéia. Um super obrigada pelo apoio e carinho com relação a minha cirurgia e recuperação.
Grande beijo.
Janeisa

Sandoz Brasil disse...

O Dr. Luiz Steffen, gerente do Departamento de Assuntos Médicos/ SAC/ Farmacovigilância da Sandoz, redigiu o artigo Polifarmácia e uso racional de medicamentos.

O texto trata sobre é o uso inadequado de medicamentos por parte de pacientes e como orientá-los. Pacientes idosos, por exemplo, estão mais expostos porque em muitos casos fazem uso de mais de um medicamento.

Por isso, é um grande desafio para médicos e farmacêuticos a promoção do uso racional de medicamentos. Os cuidados relativos à orientação também devem abordar os riscos de uma interrupção sem orientação médica ou farmacêutica, trocas de medicamentos prescritos e a importância de avaliações regulares, em função da complexidade que a polifarmácia pode envolver (regime posológico, interações medicamentosas).

Caso vc tenha interesse sobre o assunto, acesse o link http://www.sandoz.com.br/site/br/media_room/press_releases_news/090921.shtml

Informações:
Agência Ideal - Comunicação sob medida
Núcleo de Mídias Sociais

Emilia Calabria – (11) 30352195
emilia.calabria@agenciaideal.com.br

Anônimo disse...

Ótimo alerta com um exemplo próprio. Remédio não é panaceia... mas coca-cola também não.

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